Resumo sobre linfoma: manifestações clínicas, diagnóstico, tratamento e mais!

Resumo sobre linfoma: manifestações clínicas, diagnóstico, tratamento e mais!

Quer entender mais sobre o linfoma, o que é, sintomas, diagnóstico e como tratar? Veja esse resumo que o Estratégia MED fez especialmente para você!

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Dicas do Estratégia MED 

Pode ser que seu tempo seja curto nesse momento, então sugerimos que, se preciso, foque nos seguintes assuntos:

  • Quadro clínico dos linfomas
  • Como diagnosticar um linfoma  

Definição de linfoma

Linfomas são neoplasias linfoides malignas que se iniciam nos linfócitos. Podem ser classificados em dois grupos: Hodgkin e não Hodgkin.

O linfoma não Hodgkin é uma categoria que abrange diversos tipos histopatológicos de linfomas, entretanto a maioria – cerca de 80% –  acomete linfócitos B. As demais células acometidas são as T e as natural killer.

Os não Hodgkin podem ser subdivididos em indolentes – que progridem  lentamente e respondem ao tratamento, mas geralmente não são curáveis – e em  agressivos – progridem rapidamente, mas respondem à quimioterapia e costumam ser curáveis.

Já o linfoma de Hodgkin é resultante da transformação clonal dos linfócitos B em células de Reed-Sternberg binucleadas, cujo achado é patognomônico dessa doença. É uma neoplasia curável na maioria dos casos. 

Epidemiologia e etiologia

No Brasil, o linfoma não Hodgkin acomete aproximadamente 6,31 homens a cada 100 mil e 5,07 mulheres a cada 100 mil todos os anos. Já o linfoma de Hodgkin, atinge cerca de 1,52 homens a cada 100 mil e 0,95 mulheres a cada 100 mil todos os anos.

linfoma não Hodgkin pode ocorrer em qualquer idade, mas é um dos mais comuns em crianças, adolescentes e adultos jovens. Por sua vez, o de Hodgkin pode surgir tanto em crianças, quanto em  adultos, mas é mais comum nesta última faixa etária.

O linfoma de Hodgkin tem causa desconhecida, porém há associação de fatores genéticos com ambientais, tais como uso de fenitoína, infecção por EBV, HSV-6 e HIV.

O risco também é aumentado em pacientes:

  1. Imunossuprimidos;
  2. Com imunodeficiências congênitas: como síndrome de Klinefelter e síndrome de Wiskott-Aldrich; e
  3. Com doenças autoimunes: artrite reumatoide,  lúpus eritematoso sistêmico e síndrome de Sjögren.

A causa do não Hodgkin também é desconhecida, porém há associação com infecções virais, como EBV,  vírus da hepatite B, vírus da hepatite C e HSV-8. A infecção por Helicobacter pylori, também aumenta o risco de seu surgimento.

Pacientes com imunodeficiências primárias ou secundárias, que se expõe a alguns tipos de herbicidas ou inseticidas e com inflamações crônicas e hiperplasia linfonodal reativa estão sujeitos a desenvolverem linfoma não-Hodgkin com mais facilidade.

Esse tipo é bastante prevalente entre pessoas vivendo com HIV/AIDS.  Essa associação a infecções virais faz com que todos os pacientes com não-Hodgkin sejam rastreados para o HIV e os vírus das hepatites.

Manifestações clínicas

Podemos citar como as principais manifestações dos linfomas não-Hodgkin, linfadenopatia periférica assintomática, fadiga, febre, perda de peso, sudorese noturna e anemia

No de Hodgkin, pode haver adenopatia cervical ou axilar indolor, prurido intenso, febre, sudorese noturna e perda de peso. Esplenomegalia é um achado comum, ao contrário da hepatomegalia.

Diagnóstico do linfoma

Ambos os grupos de linfomas são diagnosticados pelo exame anatomopatológico da biópsia de algum linfonodo acometido pela doença. Para estadiamento, deve ser realizado PET-CT de tórax, abdome e pelve. Se houver sintomas neurológicos, também se recomenda fazer ressonância magnética de crânio e medula espinal

Tratamento do linfoma

O linfoma de Hodgkin é bastante responsivo aos tratamentos quimioterápicos. O protocolo ABVD – doxorrubicina, bleomicina, vimblastina e dacarbazina – é o tratamento de escolha, que pode ser associado à radioterapia.

Já o tratamento do linfoma não Hodgkin pode ser expectante em casos indolentes. Pode ser usada quimioterapia, radioterapia e imunoterapia, a depender do caso e do tipo histopatológico. Em casos selecionados, pode ser feito o transplante de medula óssea.

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Referências bibliográficas:

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