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O que é osteoporose?
A osteoporose é uma doença osteometabólica que afeta a capacidade de resistência dos ossos, o que promove uma maior predisposição da pessoa afetada a fraturas.
Quais os sintomas da osteoporose?
A perda de qualidade da resistência óssea é assintomática, muitas vezes é notada apenas quando ocorrem as fraturas, que comumente aparecem nas vértebras e no fêmur.
A fratura vertebral é a mais comum e muitas vezes não causa sintomas, de maneira que em grande parte dos casos é descoberta apenas quando se realiza uma radiografia de tórax ou de coluna, por algum motivo não associado à osteoporose. Quando há sintomas, pode haver uma dor aguda no local que melhora em algumas semanas.
Após a ocorrência de fraturas vertebrais, a pessoa pode notar alguma perda de altura ou deformidades na coluna.
Quedas podem levar a fraturas de quadril e de fêmur, que são bastante dolorosas e trazem agravos importantes ao paciente, pois podem causar imobilidade, o que debilita a condição geral de saúde da pessoa, deixando-a mais propensa a infecções e úlceras de pressão, entre outros problemas.
Quais as causas da osteoporose?
A osteoporose pode ser primária ou secundária, sendo que na primária não é possível destacar qual a origem da doença. Já a secundária, há uma doença específica que leva ao seu surgimento.
As causas da osteoporose primária são multifatoriais. Todos os fatores que interferem na quantidade óssea e em sua qualidade podem contribuir para o desenvolvimento da doença.
A quantidade óssea depende principalmente de como foi o processo de formação óssea da pessoa durante a sua vida. Ou seja, o pico de massa óssea varia conforme a constituição genética da pessoa, dieta e atividades físicas.
Após ser atingido o pico de massa óssea, há um platô, em que a quantidade se mantém e após um tempo esse valor começa a declinar. Em mulheres, essa queda começa a acontecer na menopausa, devido à redução de estrogênio circulante, e, em homens, na sexta década de vida.
Já a qualidade óssea pode sofrer influência de outros fatores. Um deles é a própria arquitetura óssea, que pode tornar os ossos mais vulneráveis à ação de forças externas, como em ossos mais longos que a média. Outro fator que pode ser citado é a qualidade e proporção do colágeno presente nos ossos, que pode levar a maior fragilidade óssea.
A osteoporose secundária pode decorrer de uma grande variedade de causas pré-definidas, tais como:
a) hiperparatireoidismo: aumento da concentração de paratormônio, cuja função é retirar cálcio dos ossos e liberá-lo na corrente sanguínea;
b) má-absorção: doenças que causam má-absorção, como doença de Crohn e doença celíaca, podem reduzir a absorção de cálcio no intestino, promovendo a perda de massa óssea;
c) osteogênese imperfeita: também conhecida como “doença dos ossos de vidro”, há uma deficiência genética na produção de colágeno, levando a perda de resistência óssea;
d) hipovitaminose D: a vitamina D é responsável por promover a absorção intestinal de cálcio. Na sua ausência há deficiência de cálcio sérico, de maneira que resulta na descalcificação óssea;
e) medicações: algumas medicações, como corticosteroides, antagonizam a formação óssea, prejudicando a massa óssea.
Prevenção
A única forma de prevenir a osteoporose é agir nos fatores de risco modificáveis para a doença. Para promover uma boa formação de massa óssea, as pessoas devem ser instruídas a terem alimentação rica em cálcio, exposição solar moderada, para produção de vitamina D, e realizar atividades físicas regulares.
Também deve-se evitar, quando possível, o uso de corticosteroides e orientar os pacientes a cessar o tabagismo e o etilismo.
Diagnóstico
Como a osteoporose é uma doença bastante silenciosa no início, indica-se o rastreamento para as seguintes pessoas:
- Mulheres com mais de 65 anos e homens com mais de 70 anos;
- Mulheres após a menopausa com menos de 65 anos e homens entre 50 e 70 anos com fatores de risco;
- Adultos com doenças, condições ou uso de medicações que levem a fragilidade óssea.
O rastreamento ou a investigação diagnóstica de fraturas de fragilidade são feitas com a realização de densitometria óssea, na qual se avalia a densidade dos ossos do quadril e coluna. O valor é comparado com um padrão de referência de mulheres jovens saudáveis, resultado esse denominado escore-T; e a um padrão de referência de pessoas do mesmo sexo, etnia e idade do paciente, ao que se chama escore-Z.
O critério de escore-Z é usado para crianças e adolescentes, mulheres durante a vida reprodutiva e homens abaixo de 50 anos. Já o escore-T é usado para mulheres após a menopausa e homens acima de 50 anos.
Quando o critério é o escore-Z, um resultado abaixo de -2,0 é diagnóstico de baixa massa óssea para a idade. Já quando é o escore-T, o resultado abaixo de -2,5 é classificado como osteoporose.
Tratamento para a osteoporose
O tratamento para a osteoporose envolve mudança de estilo de vida, enriquecendo a alimentação dos pacientes, com mais ingestão de cálcio, e realização de atividades físicas.
Além disso, é possível que haja a necessidade de suplementação de vitamina D e cálcio por via oral.
Farmacologicamente, a principal classe de medicamentos que age na redução de fraturas é a dos bisfosfonatos, como alendronato e risedronato.
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