Rinite: o que é, sintomas, diagnóstico e mais!

Rinite: o que é, sintomas, diagnóstico e mais!

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O que é a rinite?

A rinite é uma reação inflamatória da mucosa nasal, que pode ser secundária a fatores alérgicos ou não. É uma das doenças que mais acometem a população e pode afetar de forma negativa a qualidade de vida das pessoas. 

Causas

A principal causa de rinite é a alérgica. O principal alérgeno envolvido no nosso país é o ácaro, porém pode haver outras etiologias como pelos de animais

As rinites não alérgicas são subdivididas em dois grupos, as infecciosas – causadas por vírus, bactérias e fungos – e as não-infecciosas, tais como a idiopática, irritativa, rinite eosinofílica não-alérgica – RENA – sensibilidade à aspirina, ocupacional, hormonal/gestacional, medicamentosa, gustativa e do idoso. 

As rinites infecciosas podem ser causadas por uma grande variedade de agentes, como Rinovírus, Influenza, Vírus Sincicial Respiratório, Staphylococcus aureus, Streptococcus pneumoniae, Streptococcus pyogenes, entre outros. 

Rinite aguda e rinite crônica

As rinites podem ser classificadas de acordo com o tempo de duração dos sintomas, sendo que, na aguda, os sintomas duram de 7 a 10 dias, ao passo que, na crônica, os sintomas podem perdurar por meses.

Rinite atrófica

A rinite atrófica é um subtipo de rinite crônica, que se caracteriza pela atrofia progressiva da mucosa nasal, reabsorção óssea nas conchas nasais, secreção de muco viscoso, formação de crostas verde-amareladas e odor fétido. Sua etiologia não é conhecida. 

Rinite vasomotora

Ocorre pela vasodilatação dos vasos que irrigam a mucosa nasal, o que promove edema e congestão desse tecido. Pode ocorrer por exposição a ar seco, alterações bruscas de temperatura, irritantes químicos, entre diversas outras causas.

Sintomas

Os principais sintomas são rinorreia, obstrução nasal, prurido – que muitas vezes envolve palato, olhos, laringe, faringe e ouvidos, além do próprio nariz –  e espirros. Se a obstrução nasal for importante, pode estar associada a anosmia – perda do olfato. Além disso, a rinite pode estar ligada a outras condições atópicas, como a dermatite atópica e  a asma

Em situações mais graves, os sintomas podem causar distúrbios do sono e impactar negativamente as atividades de trabalho e lazer dos pacientes, o que os leva a um mal-estar generalizado, cansaço e insônia

Diagnóstico

O diagnóstico é feito a partir de uma boa anamnese, com um exame físico compatível, no qual é importante realizar a rinoscopia. Nela, as conchas nasais podem estar com coloração normal, avermelhada, pálida ou cianótica. Também é possível que estejam normotróficas ou edemaciadas, levando a discreta obstrução nasal, comprometendo a respiração. As secreções nasais podem ser ausentes, normais ou abundantes. 

Na hipótese de rinite alérgica, é necessário realizar os testes alérgicos para confirmar a atopia, pela estimulação direta do antígeno sobre a pele, que pode ser intradérmico ou epicutâneo – chamado de prick test. Quando há alergia, surge uma pápula maior de 3mm no local de aplicação do antígeno.

Os demais diagnósticos são diferenciais e só devem ser investigados quando há exclusão da hipótese de rinite alérgica, visto que a prevalência desta última é muito maior. 

Tratamento

Nas rinites alérgicas, é fundamental realizar o controle do ambiente no qual o paciente convive, como forrar colchão e travesseiros, expor o colchão ao sol, lavar o travesseiro com frequência, lavar roupas de cama com água quente, evitar o uso de cobertor, dando preferência ao edredom, evitar objetos que acumulem pó e a presença de animais.

É possível realizar o tratamento sintomatológico com anti-histamínicos orais ou nasais e corticosteroides intranasais. Existe imunoterapia para pacientes com rinite alérgica que tiveram identificação precisa do alérgeno.

Nas etiologias infecciosas, é necessário realizar o tratamento de acordo com o agente causador da doença. 

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