Gravidez corresponde ao período de cerca de nove meses de gestação nos seres humanos, contado a partir da fecundação e implantação do ovo no útero até ao nascimento. Durante este período, o ovo fecundado torna-se um embrião e é alimentado pela mãe através da placenta.
A partir do terceiro mês, o embrião passa a ser designado feto e apresenta já a forma humana que se desenvolverá até ao nascimento. O parto ocorre geralmente cerca de 38 semanas após a concepção o que, em mulheres com ciclo menstrual de quatro semanas, corresponde a aproximadamente 40 semanas após o início do último período menstrual normal.
A gravidez múltipla corresponde à gravidez em que existe mais do que um embrião ou feto, como é o caso dos gémeos. A concepção pode dar-se através de relações sexuais ou ser medicamente assistida. Os primeiros sinais que indicam uma possível gravidez são a interrupção da menstruação e a alteração na forma dos seios.
Até às oito semanas, o ser humano em desenvolvimento denomina-se embrião. O desenvolvimento do embrião tem início com a divisão do ovo em múltiplas células e é nesta fase que aparece a maior parte dos órgãos, muitos deles funcionais.
Ao fim da oitava semana, o embrião adquire a forma humana e passa a ser designado feto. É comum a divisão convencional da gravidez humana em três trimestres, de forma a simplificar a referência às diferentes fases do desenvolvimento pré-natal.
No primeiro trimestre existe risco acrescido de aborto espontâneo (morte natural do embrião ou do feto). Durante o segundo trimestre, o desenvolvimento do feto pode ser mais facilmente monitorizado e diagnosticado. O terceiro trimestre é marcado pelo desenvolvimento completo do feto e de tecido adiposo fetal.
O ponto de viabilidade fetal, ou o momento a partir do qual é o feto é capaz de sobreviver fora do útero, geralmente coincide com o fim do segundo trimestre ou início do terceiro, embora os nascimentos nesta fase apresentam maior risco de doenças e de morte.