O 28º ciclo do Programa Mais Médicos, relançado recentemente, alcançou 99% de adesão dos municípios em todo território nacional. Segundo o Ministério da Saúde, apenas 31 municípios não renovaram a adesão e 15 optaram pela oferta parcial das vagas autorizadas.
Com isso, das 6.252 vagas, incluindo os postos inéditos para a Amazônia Legal, 6.169 serão preenchidas, por meio de edital, que deve ser lançado ainda na primeira quinzena de maio. Das vagas disponíveis, 47% se encontram em regiões de alta vulnerabilidade ou extrema pobreza.
Vagas confirmadas no Mais Médicos
Com 1.834 vagas, o Sudeste é a região com o maior número de postos, seguida da região Norte, com 1.507. O Centro-Oeste é a região com menos vagas, com 396. Confira o comparativo entre vagas previstas e confirmadas, por região:
| REGIÃO | VAGAS CONFIRMADAS PELOS MUNICÍPIOS | VAGAS PREVISTAS PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE |
|---|---|---|
| Centro-Oeste | 396 | 405 |
| Nordeste | 1.325 | 1.346 |
| Norte | 1.507 | 1.539 |
| Sudeste | 1.834 | 1.848 |
| Sul | 1.107 | 1.114 |
A previsão é que o chamamento de médicos para ocupar essas vagas ocorra ainda na primeira quinzena de maio. Médicos brasileiros serão priorizados nesse processo, mas existe a possibilidade de médicos estrangeiros e os formados no exterior assumirem postos ociosos.
Novo edital do Mais Médicos
Até o final do semestre, será lançado um segundo edital do Mais Médicos, com 10.000 vagas, dessa vez, contando com contrapartida de recursos municipais. Segundo o Ministério da Saúde, essa contrapartida garantirá às prefeituras custos menores, agilidade da reposição de postos ociosos e incentivos para a permanência de médicos nessas localidades.
O que é o “novo” Mais Médicos
Segundo o Ministério da Saúde, o Mais Médicos é a única política assistencial presente em 100% dos municípios brasileiros. Com a sua retomada, 96 milhões de brasileiros serão atendidos por médicos do programa. A pasta ainda define o programa como a única política assistencial presente em 100% dos municípios brasileiros.
A atual versão do programa mantém a prioridade do preenchimento das vagas para os médicos brasileiros formados no Brasil, assim como a primeira, criada pela Medida Provisória (MP) Nº 621, de 8 de julho de 2013, depois convertida na Lei nº 12.871, de 22 de outubro de 2013.
Com a colaboração de Ana Carolina Damasceno
