Como é a Residência Médica de Neurologia na UFMG
Estratégia MED

Como é a Residência Médica de Neurologia na UFMG

Para conhecer melhor a rotina dos residentes de Neurologia na UFMG, o Estratégia MED conversou com Nathalia Luisa Carlos Ferreira, residente do primeiro ano de Neurologia na instituição

Neste texto, exploramos a experiência da residência médica em Neurologia na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), destacando o cenário desafiador e repleto de aprendizado. Saiba mais sobre esse programa com carga horária intensa, complexidade de casos e plantões rotineiros aliados à base sólida proporcionada pelas aulas teóricas. Confira abaixo!

A residência em Neurologia na UFMG

Para conhecer melhor a rotina dos residentes de Neurologia na UFMG, o Estratégia MED conversou com Nathalia Luisa Carlos Ferreira, residente do primeiro ano de Neurologia na instituição. Nathalia compartilhou sua experiência desde a aprovação até os desafios enfrentados na UFMG, em Belo Horizonte, Minas Gerais.

Nathalia destaca a estrutura robusta e o ambiente acadêmico da UFMG, considerando o hospital uma excelente escolha para a residência. Ainda, ela ressalta a presença de bons preceptores e aulas semanais, bem como elogia a amplitude de recursos para exames e a complexidade dos casos atendidos.

O Hospital das Clínicas da UFMG é um hospital terciário, possui 509 leitos e oferece uma ampla gama de serviços. A instituição recebe anualmente seis residentes para Neurologia, sendo uma das vagas reservada para PcD e cinco vagas em ampla concorrência.

Rotina através dos anos e estrutura do hospital

A residente compartilhou sua experiência no R1 junto à Clínica Médica na UFMG, detalhando as diversas rotações que compõem o programa. Ela destaca o mês na infectologia, ambulatório, enfermaria de Clínica Médica e a Unidade de Decisão Clínica (UDC), em que decidem o destino dos pacientes.

Nathalia descreve também a presença em dois Centros de Terapia Intensiva (CTIs) – pronto socorro e geral – e a rotação na Psiquiatria durante dois meses, com um mês optativo dentro do hospital. A residente ressalta a importância da neurodidática, um ambulatório prático para aprimorar a aplicação do exame neurológico.

Ela também destaca elementos do segundo ano do programa, como a ênfase em ambulatórios especializados, a exemplo do ambulatório de cefaléia, neurocognitivo, epilepsia e transtornos de movimento neuromuscular. Ela menciona o Centro de Investigação de Esclerose Múltipla e destaca a estrutura do hospital, com recursos como eletroencefalograma no leito e ultrassom transcraniano.

Nathalia também aborda o terceiro ano da residência em Neurologia na UFMG. No último ano, os residentes contam com alguns ambulatórios especializados, como cefaléia, epilepsia e transtornos de movimento, que se repetem, consolidando o conhecimento adquirido. A escala de plantões é dividida entre enfermaria, pronto atendimento e interconsulta, mas sem uma unidade específica de AVC.

Carga horária e plantões

A escala de plantões varia para os R2 e R3, com uma divisão que engloba Clínica Médica, Medicina Intensiva, Infectologia e Dermatologia. A carga horária semanal é de 60 horas, mas a residente ressalta que o ritmo de trabalho pode influenciar no horário de saída.

Apesar da intensa carga de trabalho, com R2 saindo, muitas vezes, às 22h ou 23h da noite, há a satisfação geral dos residentes com a experiência, enfatizando a casuística variada e a oportunidade de aprendizado constante. A estrutura especializada e os ambulatórios diversificados contribuem para uma formação abrangente na área de Neurologia.

Ensino teórico e clima entre colaboradores

A residente ressalta a forte presença teórica na Neurologia, com mais de uma aula por semana, incluindo reuniões. Ela destaca o desafio de conciliar os estudos com a rotina clínica exigente, mas reconhece o valor das aulas e reuniões para a formação acadêmica.

Nathalia elogia a preceptoria da clínica, destacando a qualidade dos preceptores. Ela menciona que o ambiente propicia a interação entre os residentes, criando uma experiência enriquecedora.

Pontos positivos e negativos

A residente menciona um possível ponto fraco da residência: a questão da urgência, já que há limitações na capacidade de atender casos agudos. No entanto, ela destaca o bom clima entre os residentes, especialmente na UDC (Unidade de Decisão Clínica), onde todos trabalham juntos, proporcionando uma atmosfera descontraída.

Ainda, Nathalia aborda a intensa carga horária necessária na Clínica Médica, revelando a dificuldade em comparecer às aulas semanais devido aos plantões estendidos, especialmente nos CTIs. Apesar disso, destaca a qualidade das aulas, enfatizando a importância da parte teórica na Neurologia.

Por fim, ela compartilha sua paixão pela UFMG, ressaltando o diferencial acadêmico e a preocupação com o ensino, encorajando outros a considerarem a UFMG como opção para a residência.

Descubra mais sobre o programa de residência médica em Neurologia na UFMG com o bate-papo “Vida de Residente” entre a professora Ana Luiza Viana e Nathalia Luisa Carlos Ferreira, atual residente dessa especialidade na instituição, no vídeo abaixo:

Por fim, se você quer ficar por dentro de mais conteúdos relevantes sobre a área médica, continue acompanhando o material preparado pelo Portal de Notícias do Estratégia MED. Aqui, você encontrará informações atualizadas sobre residências, carreira médica e muito mais.

Você pode gostar também