A rotina de quem escolheu seguir carreira em Ginecologia e Obstetrícia é marcada por uma enorme variedade de atividades e imprevistos. Os plantões, partos e emergências tornam o dia a dia dinâmico, mas também cansativo e, muitas vezes, imprevisível. Nesse cenário, é comum que o médico sinta dificuldade em manter um ritmo sustentável a longo prazo, tanto para cuidar de si quanto para estar com a família.
Diante desses desafios, muitos ginecologistas e obstetras optam por buscar uma subespecialização após a residência médica. A chamada R+ em GO tem se tornado um caminho estratégico para quem deseja ganhar qualidade de vida, aumentar o retorno financeiro e construir uma carreira mais centrada em expertise.
Ao se tornar referência em uma área específica, o médico passa a ser mais procurado por colegas para avaliação e seguimento de casos, consolida um bom fluxo no consultório e ainda tem a possibilidade de incorporar procedimentos cirúrgicos ou diagnósticos que valorizam sua atuação profissional.
Está pensando em complementar a sua formação com uma residência médica em uma subespecialidade da Ginecologia e Obstetrícia? Então, confira a seguir algumas das principais áreas autorizadas pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM)!
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Mamografia
A mamografia é um exame de imagem fundamental para o rastreamento e diagnóstico precoce do câncer de mama, utilizando raios X para identificar alterações como nódulos e microcalcificações. O médico especializado nessa área atua predominantemente em serviços de diagnóstico por imagem, ambulatórios e hospitais.
Mais do que apenas realizar e interpretar exames, esse profissional desempenha um papel crucial no seguimento de pacientes, decisão clínica e definição de condutas. A subespecialização em mamografia é uma excelente opção para quem busca um perfil mais diagnóstico, com rotina voltada ao atendimento ambulatorial e à imagem, além de forte impacto na saúde da mulher.
Saiba mais em: Mamografia: o que é, atribuições do especialista, residência médica e mais
Endoscopia Ginecológica
A Endoscopia Ginecológica reúne técnicas minimamente invasivas que permitem diagnosticar e tratar doenças ginecológicas com precisão e segurança, tanto no ambiente ambulatorial quanto hospitalar. Entre os principais procedimentos da área estão a histeroscopia e a videolaparoscopia, que oferecem acesso direto à cavidade uterina e à pelve com menor tempo de recuperação para a paciente.
O especialista nesta subespecialidade desenvolve domínio técnico-científico para realizar procedimentos como miomectomias, laqueaduras, histerectomias videolaparoscópicas e tratamento de endometriose, além de atuar em equipes multiprofissionais, com foco em condutas mais seguras e menos invasivas.
A área exige conhecimento aprofundado em biossegurança, manutenção de equipamentos, decisão terapêutica e comunicação clínica eficiente, sendo ideal para médicos que desejam aliar técnica cirúrgica apurada com raciocínio clínico, sem abrir mão da humanização no cuidado.
Conheça melhor a área em: Endoscopia Digestiva, Ginecológica e Respiratória: conheça as áreas, residência médica e muito mais
Ultrassonografia em Ginecologia e Obstetrícia
A subespecialização em Ultrassonografia em Ginecologia e Obstetrícia permite ao médico atuar de forma central no acompanhamento da gestação e na avaliação da saúde ginecológica da mulher. O especialista realiza exames como ultrassonografias morfológicas do primeiro e segundo trimestres, avaliação da anatomia fetal, uso do doppler, imagens em 3D e, quando necessário, procedimentos invasivos guiados por imagem.
Além do domínio técnico, a área exige habilidades em comunicação clínica e tomada de decisão, já que os achados ultrassonográficos muitas vezes impactam diretamente a conduta médica. O profissional também deve estar atento às implicações legais, bioéticas e emocionais envolvidas no processo diagnóstico, mantendo sempre uma postura humanizada e alinhada à medicina baseada em evidências.
Essa subespecialidade é ideal para quem busca uma atuação de perfil mais diagnóstico, com rotina ambulatorial, horários mais previsíveis e forte vínculo com a equipe multiprofissional.
Entenda melhor a subespecialidade em: Ultrassonografia Geral e em Ginecologia e Obstetrícia: conheça as áreas, atuação, residência médica e mais
Medicina Fetal
A medicina fetal é ideal para quem deseja se aprofundar no acompanhamento da gestação de forma especializada. O profissional realiza ultrassonografias de alta complexidade, avaliação de malformações, diagnóstico pré-natal e, em alguns casos, procedimentos invasivos intraútero.
A área exige amplo conhecimento em imagem e fisiologia fetal, e costuma atrair quem busca uma atuação diagnóstica, mais voltada ao consultório e com horários mais estáveis.
Saiba tudo sobre a especialidade em: Medicina Fetal: o que é, atuação, residência médica e mais
Mastologia
A Mastologia é a subespecialidade focada no estudo, diagnóstico, prevenção e tratamento das doenças das mamas. Embora o câncer de mama seja a principal condição tratada pelos mastologistas, a área também abrange o manejo de nódulos benignos, mastites, assimetrias mamárias e ginecomastia.
O mastologista é o especialista capacitado para acompanhar o paciente desde os primeiros sinais de alterações até o tratamento cirúrgico ou oncológico, quando necessário. Por isso, essa subespecialidade exige conhecimento aprofundado em oncologia, diagnóstico por imagem, anatomia mamária e técnicas cirúrgicas.
Com atuação possível em hospitais, clínicas, centros de prevenção e ensino universitário, a Mastologia é uma área de grande relevância social, que permite ao médico unir expertise técnica com acolhimento e cuidado integral à saúde da mulher.
Confira também: Residência Médica em Mastologia: rotina, remuneração, estudos e mais!
Reprodução Assistida
A Reprodução Assistida reúne um conjunto de técnicas voltadas para ajudar indivíduos e casais com dificuldades para engravidar de forma natural. Entre os principais procedimentos estão a inseminação intrauterina, a fertilização in vitro (FIV) e a injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI), todos realizados com a manipulação de gametas e embriões em laboratório, aumentando significativamente as chances de gestação.
O especialista nessa área atua de forma abrangente — desde o diagnóstico clínico da infertilidade masculina e feminina até o planejamento e execução dos tratamentos, com domínio de temas como embriologia, endocrinologia reprodutiva, genética e medicina laboratorial. Também é responsável por monitorar estimulação ovariana por ultrassonografia, conduzir procedimentos como captação oocitária e transferência embrionária, e garantir a segurança e qualidade dos processos laboratoriais.
É uma subespecialidade em constante evolução, ideal para quem deseja atuar de maneira multidisciplinar, aliar ciência de ponta com atendimento humanizado e contribuir com pesquisas e inovações que transformam vidas.
Confira: Reprodução Assistida: o que é, atuação, residência médica e mais
Sexologia
A Sexologia é a subespecialidade voltada para o estudo da sexualidade humana, englobando o desenvolvimento sexual, as disfunções sexuais, o controle de natalidade e a promoção da saúde sexual em todas as fases da vida. O sexólogo atua com diagnóstico, tratamento e orientação em questões íntimas e muitas vezes sensíveis, como dor na relação, ausência de libido, vaginismo, disfunções eréteis, dificuldades durante o puerpério e transtornos ligados à identidade de gênero.
A rotina do especialista em Sexologia é marcada por atendimentos ambulatoriais com foco em escuta qualificada, abordagem interdisciplinar e estratégias terapêuticas personalizadas. O profissional pode empregar desde recursos farmacológicos e hormonais até técnicas de terapia cognitivo-comportamental, além de indicar intervenções cirúrgicas em alguns casos, como ninfoplastia ou tratamentos para frouxidão vaginal.
Além do atendimento clínico, o sexólogo pode se envolver com projetos de educação sexual, consultorias para escolas, apoio a casais e atuação em temas como sexualidade na gravidez, envelhecimento e diversidade sexual. É uma área ideal para médicos com interesse por saúde mental, comunicação empática e atuação centrada na melhoria da qualidade de vida dos pacientes, considerando aspectos culturais, sociais, psicológicos e biológicos que influenciam o comportamento sexual.
Quer entender melhor a subspecialidade? Confira: Sexologia: o que é, atuação, residência médica e mais
Vale mencionar que, além das áreas citadas acima que contam com residência médica autorizada, o médico também pode buscar a subespecialização por meio de pós-graduação em campos como Uroginecologia, Videolaparoscopia, Oncologia Ginecológica, entre outros. No entanto, é importante destacar que a residência médica continua sendo o padrão-ouro na formação e especialização dos profissionais da área.
Por que optar pela subespecialização?
Optar por uma R+ não é apenas uma decisão acadêmica, mas uma forma de planejar uma carreira mais sustentável, com maior valorização profissional e menor desgaste físico e emocional. Além de ampliar as possibilidades de atuação, a subespecialidade permite que o médico construa um nicho próprio, com pacientes fidelizados e encaminhados por colegas.
Se você está considerando dar esse próximo passo, este pode ser o momento ideal para começar a se preparar. Afinal, as provas de R+ exigem conhecimento específico. Faltam poucos meses para as primeiras provas de residência médica com pré-requisito exigido e se você ainda não conseguiu iniciar sua preparação, não está sozinho.
Pensando em você, o Estratégia MED lançou o R+ Turbo Class GO ENARE, focado para quem precisa de uma preparação enxuta e certeira para especialidades de R+ da Ginecologia e Obstetrícia ofertadas pelas instituições aderentes ao Exame Nacional de Residência Médica (ENARE). O produto tem acesso de 6 meses e conta com:
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Não dá para ficar de fora, não é? Saiba mais em: R+ Turbo Class 2025 – Clínica, Pediatria e GO: reta final de preparação para a tão sonhada vaga de R+
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