Estrategista, tema clássico em provas de neurologia. O estado confusional agudo pode ser deflagrado por inúmeras condições e seu diagnóstico é feito clinicamente, a partir dos critérios da ferramenta CAM-ICU, que envolve quatro características:

Necessariamente:

1- Presença de alteração aguda e flutuante do estado mental (confusão)

2- Desatenção

Ao menos 1:

3- Pensamento desorganizado

4- Alteração do nível de consciência

Cerca de 15% dos pacientes em PS e 20% dos internados apresentam essa complicação. Idade avançada, sexo masculino, antecedente de declínio cognitivo, privação de sono e depressão são fatores predisponentes para o quadro, ao passo que infecções, hipo/hipernatremia, uso de benzodiazepínicos, alguns antibióticos como quinolonas e cefepime, disfunção renal e outros fatores que alterem a homeostase são causas em potencial, ou fatores precipitantes.

O tratamento depende da correta identificação da causa e o manejo sintomático, além do ambiental, envolve o uso de neuroléptico (haloperidol, risperidona, quetiapina). Contudo, em pacientes em abstinência alcóolica ou portadores de síndromes parkinsonianas ou mesmo com quadro clínico de intoxicação pelo uso de neuroléptico (síndrome neuroléptica maligna, parkinsonismo medicamentoso), a droga de escolha, caso seja necessário o manejo comportamental, é o benzodiazepínico.

Vamos às alternativas.