Na República Velha (1889-1930) a saúde pública passa a ter a sua institucionalização pelo Ministério da Educação e Saúde enquanto a medicina previdenciária e a saúde ocupacional vinculavam-se ao Ministério do Trabalho.

A política de saúde executada pelos governantes militares realizou-se mediante a organização de Institutos. Com eles verificou-se o crescimento da medicina previdenciária permitindo o acesso dos trabalhadores e seus familiares à assistência médico-hospitalar.

Na “Era Vargas” há o aparecimento da chamada morbidade moderna (doenças do coração, neoplasias, acidentes e violências). A medicina se exercia sob a modalidade liberal para os segmentos da população que podiam pagar por serviços particulares, embora fosse incorporando a modalidade empresarial vendendo serviços no mercado que se estruturava ao Estado mediante contratos.

No período pós constituinte os movimentos sociais defendiam a democratização da saúde, defendendo a proposta da Reforma Sanitária debatida durante a 8ª Conferência Nacional de Saúde.

O SUDS, entendido como estratégia ponte para a instalação do Sistema Único de Saúde, base da Reforma Sanitária apoiava-se na participação da comunidade, assegurando a existência de instâncias colegiadas como conferências e conselhos de saúde nos três níveis de governo, além de orientar as transferências intergovernamentais de recursos financeiros, com a formulação de planos de saúde e a criação de fundos de saúde.