GABARITO C

Olá, Estrategista, na PCR pediátrica, temos 4 ritmos: 2 chocáveis e 2 não chocáveis. Observe.

O caso nos traz uma fibrilação ventricular, que é um ritmo chocável e, portanto, nossa prioridade é o choque (desfibrilação. Siga comigo o fluxo de atendimento a esses pacientes.

1. Enquanto o desfibrilador é preparado, deve-se iniciar a RCP imediatamente, até que ele esteja pronto para uso.

2. Desfibrilar (choque não sincronizado) o paciente com 2 J/kg.

3. Retomar a RCP por mais dois minutos antes de checar o ritmo.

4. Se permanecer chocável, aplicar a desfibrilação com 4 J/kg.

5. Reiniciar imediatamente as manobras de RCP por mais 2 minutos.

✷ Nesse momento, o acesso venoso já deve estar preparado para que uma dose de adrenalina seja aplicada. Essa medicação

pode ser realizada a cada 3 minutos, se necessário.

✷ Deve ser considerada a colocação de uma via aérea avançada: intubação endotraqueal ou via aérea avançada supraglótica

(máscara laríngea). Mas atenção: a inserção de uma via aérea avançada provavelmente exigirá a interrupção das compressões

torácicas, dessa forma, devemos ponderar os benefícios entre essa inserção e a minimização das interrupções nas compressões.

6. Avaliar o ritmo no monitor, se ainda permanecer como chocável, aplica-se outro choque de 4 a 10 J/kg. Deve-se considerar o uso de

um antiarrítmicos, de preferência a amiodarona. Na ausência da amiodarona, pode-se utilizar a lidocaína e já começar a pensar nas possíveis causas reversíveis de PCR.

7. RCP deve recomeçar e ser mantida por mais dois minutos.