GABARITO: CERTO

A questão aborda os tempos e os modos verbais. No caso, os modos verbais são as diferentes formas que os verbos podem assumir e são classificados em três modos categorias. Observe:

MODO INDICATIVO: expressa uma ação ou estado como fato certo;

MODO SUBJUNTIVO: aponta uma possibilidade, dúvida, desejo, suposição ou condição;

MODO IMPERATIVO: é usado para dar ordens, fazer pedidos, oferecer conselhos ou transmitir orientações.

Além disso, os tempos verbais situam a ação em relação ao momento em que se fala e são divididos em modos indicativo e subjuntivo. No modo indicativo, os tempos verbais incluem:

PRESENTE: eu sou, eu faço, eu estudo;

PRETÉRITO PERFEITO (SIMPLES E COMPOSTO): eu fui, eu fiz, eu estudei (simples) / eu tenho ido, eu tenho feito, eu tenho estudado (composto);

PRETÉRITO IMPERFEITO: eu ia, eu fazia, eu estudava;

PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO (SIMPLES E COMPOSTO): eu fora, eu fizera, eu estudara (simples) / eu tinha ido, eu tinha feito, eu tinha estudado (composto);

FUTURO DO PRESENTE (SIMPLES E COMPOSTO): eu irei, eu farei, eu estudarei (simples) / eu terei ido, eu terei feito, eu terei estudado (composto);

FUTURO DO PRETÉRITO (SIMPLES E COMPOSTO): eu iria, eu faria, eu estudaria (simples) / eu teria ido, eu teria feito, eu teria estudado (composto).

Já no modo subjuntivo, os tempos verbais incluem:

PRESENTE: que eu vá, que eu faça, que eu estude;

PRETÉRITO PERFEITO COMPOSTO: que eu tenha ido, que eu tenha feito, que eu tenha estudado;

PRETÉRITO IMPERFEITO: se eu fosse, se eu fizesse, se eu estudasse;

PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO COMPOSTO: se eu tivesse ido, se eu tivesse feito, se eu tivesse estudado;

FUTURO DO PRESENTE (SIMPLES E COMPOSTO): quando eu for, quando eu fizer, quando eu estudar (simples) / quando eu tiver ido, quando eu tiver feito, quando eu tiver estudado (composto).

Cada tempo verbal situa a ação em um momento específico e ajuda a expressar nuances de significado, sendo indispensável tanto para a produção quanto para a interpretação de textos.

Sobre o item, vejamos:

“Os sacerdotes médicos verificavam, por exemplo, se a morte fora violenta ou natural; a prática do embalsamento exigia a mesma verificação.”

A palavra “fora” é a conjugação do verbo “ser” na 3ª pessoa do singular do pretérito mais-que-perfeito simples do modo indicativo. A questão propõe trocá-la por sua forma composta, que pertence ao mesmo tempo verbal. Essa substituição mantém tanto a correção gramatical quanto o sentido da frase, pois ambas as formas indicam uma ação anterior a outra já ocorrida no passado. Portanto, o item está correto.