GABARITO: ALTERNATIVA A

O substantivo é a palavra responsável por nomear as coisas reais e irreais e pode ser dividido em:

SIMPLES: apenas um radical (sol, chuva);
COMPOSTO: mais de um radical (girassol, guarda-chuva);

COMUM: designa algo genérico (caderno);
PRÓPRIO: especifica alguma coisa (caderno Tilibra).

CONCRETO: palavra que não precisa de outra para existir (ar, casa, lápis);
ABSTRATO: sentimentos e palavras derivadas de verbos (amor, bebedeira/beber, leitura/ler);

PRIMITIVO: não são formados a partir de nenhuma palavra (dente, flor);
DERIVADO: são formados a partir de outras palavras (dentista, florista);
COLETIVO: designa coisas iguais: arquipélago (ilhas), molho (chaves).

Quanto ao gênero, eles são divididos da seguinte maneira:

BIFORME: duas formas de se apresentar – masculino e feminino: menino, menina, capitão, capitã, professor, professora;
UNIFORME: ou comum de dois gêneros – uma palavra que não se altera definida por outra palavra externa: o estudante, a estudante, o cliente, a cliente;
SOBRECOMUNS: Uniformes ou sobrecomuns – a mesma palavra serve para os dois gêneros: a criança, a pessoa, a criatura.
EPICENOS: Uniformes ou epicenos – as palavras epicenas determinam o gênero: o tatu fêmea, a capivara macho. = essa é uma classificação específica para os animais.

Além disso, de acordo com Cunha & Cintra (2017) e Fernando Pestana (2013), a desinência é um morfema flexional, ou seja, uma parte final da palavra que marca uma flexão gramatical (número, gênero, pessoa, tempo, modo). No caso do gênero, temos o seguinte:

masculino costuma ser marcado pelo “-o”;
feminino costuma ser marcado pelo “-a”.

Isso vale tanto para substantivos biformes (gato/gata) quanto para adjetivos biformes (bonito/bonita). Já os substantivos uniformes (como “alma”, “máquina”, “colcha”...) não apresentam essa variação, portanto o “a” final não funciona como desinência de gênero. Com isso, vamos à análise das alternativas apresentadas.