A Organização Mundial da Saúde (OMS) define aborto inseguro como um procedimento para o término da gravidez realizado por pessoas sem a habilidade necessária ou em um ambiente sem padronização para a realização de procedimentos médicos, ou a conjunção dos dois fatores. Sobre essa temática, sempre atual, assinale a alternativa CORRETA:
Estudos demonstram que as leis restritivas têm correlação direta com a redução da ocorrência da prática. Assim, a ilegalidade impede a execução do abortamento inseguro no nosso país.
O aborto ainda configura uma importante causa de óbito materno, embora com tendência de queda. A avaliação da magnitude da mortalidade materna no Brasil apresenta diagnóstico efetivo e confiável através do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).
A atenção ao adequado preenchimento da declaração de óbito (DO) é fator fundamental para a obtenção de maior precisão nas informações de mortalidade.
A qualidade da informação da causa de morte e a subnotificação de óbitos maternos por aborto não deveriam ser avaliadas no contexto da legalidade e nas estratégias em saúde pública.
A prática do aborto seguro deve avaliar questões religiosas, ideológicas e sociais, em detrimento de aspectos médicos e técnicos.