Estrategista, questão muito importante que aborda um período de vital importância na vida de qualquer indivíduo: nascimento/maternidade.

De forma resumida, tenha em mente que a incidência de transtornos psiquiátricos perinatais é maior do que a média, especialmente transtornos do humor, como depressão maior e transtorno bipolar. Considera-se a gestação/parto, as alterações hormonais referentes a tais eventos, assim como as mudanças psicossociais relativas à maternidade fatores estressores, que, tanto provocam quadros afetivos como os instabilizam.

Além disso, até 70 a 80% das puérperas sofrem do benigno, autolimitado e transitório "blues do puerpério" (disforia pós-parto), que se inicia no pós-parto imediato e dura poucos dias, resolvendo-se espontaneamente.

Por outro lado, em até 3 meses após o parto, entre 10 e 20% das mulheres sofrem um quadro compatível com depressão puerperal, também chamado de depressão periparto (já que, em cerca de metade das pacientes, os sintomas iniciam antes do parto). Nesses casos, o diagnóstico de depressão puerperal é conferido e o tratamento para depressão deve ser instituído.

Veja abaixo uma imagem com o resumo das informações para esta avaliação e diagnóstico diferencial:

Vamos às alternativas!