Fala, Estrategista!

Excelente questão, onde a palavra “provável” faz toda a diferença!

Pessoal, temos aqui uma paciente idosa (76 anos), com fatores de risco importantes para tromboembolismo venoso: neoplasia ativa (câncer de mama), pós-operatório recente de osteossíntese de fêmur, além da imobilidade secundária. Ela apresenta quadro clínico altamente sugestivo de TEP no 2º dia pós-operatório: dispneia súbita, dor torácica ventilatório-dependente e hemoptise, acompanhadas de taquicardia e taquipneia importante (FR 38 ipm).

Notem, porém, como não temos nenhum grande indício de instabilidade hemodinâmica importante, pessoal, sendo possivelmente um TEP não-maciço, ou de baixo risco cardiovascular. O que temos de objetivo, porém, é taquicardia sinusal (achado bastante comum) e uma taquipneia extremamente relevante - e está aqui o cerne do nosso raciocínio.

Afinal, por probabilidade e à ausência de uma instabilidade severa, temos somente uma certeza, pessoal: essa paciente está taquipneica e, consequentemente, com alta probabilidade de apresentar uma hipocapnia à gasometria! Está “lavando” CO₂, pessoal!

Vamos, então, às alternativas: