Fala, Estrategista!

Temos aqui um paciente com DPOC grave em ventilação mecânica. Ele vinha estável, pessoal, até evoluir, de forma súbita, com hipotensão (PA 76/46 mmHg) e taquicardia (FC 116 bpm), sem alteração da oximetria ou da ausculta. Quando analisamos os valores obtidos na pausa expiratória e inspiratória vemos:

PEEP total (pausa expiratória) = 15 cmH₂O

PEEP programada = 7 cmH₂O

Eis nossa resposta para tal instabilidade, pessoal: há aqui uma PEEP intrínseca (auto‑PEEP) de ≈ 8 cmH₂O (15 – 7)!

Essa hiperinsuflação dinâmica eleva a pressão intratorácica, diminui o retorno venoso e precipita queda da pressão arterial – quadro clássico de “air trapping” em DPOC.

Agora que temos nosso vilão, vamos combate-lo: pessoal, a auto-PEEP ocorre devido à hiperinsuflação dinâmica quando há tempo expiratório insuficiente para esvaziar os pulmões antes do próximo ciclo inspiratório. Dessa forma, o que precisamos fazer para corrigir isso é justamente aumentar o tempo expiratório! E podemos fazer isso de diversas formas:

- adequando o volume corrente

- reduzindo a FR (consequentemente aumentando o tempo expiratório)

- aumentando o fluxo inspiratório (e consequentemente reduzindo o tempo inspiratório).

Vamos, então, às alternativas: