Um homem de 58 anos com diagnóstico de asma há 20 anos procura acompanhamento após uma exacerbação recente que necessitou de corticoterapia sistêmica durante 7 dias. Ele apresenta histórico de exacerbações frequentes (3 nos últimos 12 meses) e relata sintomas quase diários, com necessidade do uso de medicação de resgate 4 a 5 vezes por semana. Apesar de estar em uso regular de uma combinação de corticosteroide inalatório (ICS) em dose baixa com um agonista beta-2 de longa duração (LABA), o controle da asma está inadequado. Sua técnica inalatória foi revisada e é correta, e ele demonstra boa adesão ao tratamento. Exames laboratoriais demonstram eosinofilia periférica de 450 células/μL. Espirometria pós-BD (broncodilatador) mostra um VEF1 de 65% do previsto e relação VEF1/CVF de 0,68, ambos compatíveis com obstrução moderada ao fluxo aéreo.
Com base nas diretrizes do GINA 2023, qual seria a melhor abordagem de tratamento para esse paciente?