Adolescente, 12 anos, é levada ao ambulatório de pediatria por sua mãe, que traz exame de rotina mostrando glicemia de jejum de 220 mg/dl e exame de urina realizado há 6 meses, com glicosúria. Em sua história, nega polidipsia, porém relata levantar duas vezes à noite para urinar. Refere ter emagrecido 1 kg nos últimos 3 meses, após ter iniciado dieta por conta própria, pois está se achando gordinha e não quer ficar obesa como sua mãe e suas tias. Avó materna diabética, falecida aos 55 anos por AVC. Mãe é hipertensa e teve diabetes na gestação, mas desde então não mediu a glicemia. Exame físico: 1,50 m de altura, 65 kg, bom estado geral, hidratada, eupneica. Abdome globoso e acantose nigricans na região cervical. Apresenta candidíase vaginal e a PA = 140 x 90 mmHg. Sem outras alterações. Pode-se afirmar que a hipótese diagnóstica mais provável é diabetes mellitus tipo:
Questão
RJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ (Hospital Universitário Clementino Fraga Filho -- HUCFF)
2019
Residência (Acesso Direto)
Adolescente-12-anos-e151893bb07d
A
2 e deve-se iniciar o tratamento com sulfoniluréia como droga de primeira escolha.
B
1 e deve ser encaminhada à emergência devido ao risco iminente de cetoacidose diabética.
C
2, já que a evolução é insidiosa, a paciente é oligossintomática e apresenta sinais sugestivos de resistência à insulina.
D
1, já que há outros familiares com diabetes, além de ser o tipo mais comum nesta faixa etária.