Questão
SP - Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto - FAMERP (Hospital de Base de São José do Rio Preto - HB)
2021
Residência (Acesso Direto)
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Adolescente de 15 anos é atendida em consulta na Unidade Básica de Saúde da Família do Bairro por apresentar atraso menstrual de 7 semanas. Foi examinada e foram solicitados exames laboratoriais. Foi feito diagnóstico de gravidez e de sífilis na gestação pelo Veneral Disease Research Laboratory (VDRL) com títulos altos. A paciente é usuária de drogas e não compareceu às consultas agendadas no pré-natal. Os agentes comunitários de saúde (ACS) da UBSF fizeram visitas domiciliar, mas ela não foi localizada. Sendo assim, não foi realizado o tratamento, nem fez o adequado seguimento no pré-natal. Na 22ª semana de gestação, ela entra em trabalho de parto e é atendida no Hospital Geral do município onde reside. Levou o resultado do VDRL realizado na UBSF no início da gravidez e informou que não fez pré-natal e também não fez tratamento da sífilis. Evoluiu para perda fetal. O feto pesou 630 gramas, mediu 27 cm e não apresentou sinal de vida. O médico que atendeu este caso fez que hipótese diagnóstica? 

Quais as condutas a serem adotadas?

A
É um óbito fetal por sífilis congênita. O médico deve notificar o caso à Vigilância Epidemiológica do local, por ser doença de notificação compulsória, emitir a Declaração de Óbito (DO) e encaminhar a mãe para fazer tratamento da sífilis e seguimento na UBSF.
B
É um natimorto. O médico deve encaminhar a mãe para UBSF para fazer tratamento e seguimento da sífilis e para ser notificado o caso pela Vigilância Epidemiológica por ser doença de notificação compulsória.
C
É um natimorto por sífilis congênita. O médico deve notificar o caso à Vigilância Epidemiológica do local, por ser doença de notificação compulsória, encaminhar a mãe para fazer tratamento e seguimento na UBSF, emitir a declaração de nascido (DN) e emitir a Declaração de óbito (DO).
D
É um óbito fetal. O médico deve:encaminhar a mãe para UBSF para tratamento e seguimento da sífilis e para ser notificado o caso pela Vigilância Epidemiológica por ser doença de notificação compulsória.