Adolescente, 15 anos de idade, sexo masculino, vem à UBS trazido pela mãe, que informa modificações no comportamento do menor, apresentando-se agressivo em casa, e batendo nos irmãos menores. Trata-se do primeiro filho de uma prole de quatro, sendo o único do primeiro casamento, com 4 anos de diferença para o segundo irmão. Segundo a mãe, o menor mantinha um bom relacionamento em família mas, após ter sido surpreendido, há 3 meses, usando maconha em casa, foi repreendido e teve a mesada suspensa. Não tem contato com o pai. A agressividade se agravou ainda mais, após o término do relacionamento com a namorada, de 17 anos, há duas semanas. Desde então, passa grande parte do tempo trancado no quarto; não senta à mesa para as refeições e muitas vezes não se alimenta. Tem boa escolaridade e é considerado acima da média, mas faltou, pelo menos, dois dias à escola nas últimas semanas. Hoje, após uma briga, o adolescente mencionou que "preferia estar morto do que viver desse jeito”.
Com relação ao risco de suicídio, expresso na fala do adolescente, pode se afirmar que: