Adolescente de 16 anos deu entrada no Setor de Emergência com quadro de cefaleia, vômitos e febre de início há cerca de 24 horas. Realizou tomografia computadorizada (TC) de crânio na admissão tendo o resultado sido considerado normal. Em seguida, foi submetido a punção lombar que revelou pressão de abertura de 19 cmH2O. Na análise do líquido cefalorraquidiano foram observadas 538 células/mm3 (68% de neutrófilos, 20% de linfócitos e 12% de monócitos), glicose de 14mg/dL e proteína de 358mg/dL. Não foram visualizadas bactérias pela coloração de Gram. Foi iniciado tratamento empírico com ceftriaxona 2g intravenoso de 12/12h. Após 48 horas do internamento, paciente evolui com sonolência, hipertensão e bradicardia. Ao exame do fundo de olho foi visualizado papiledema e uma nova TC de crânio foi realizada revelando a imagem abaixo.


Além da entubação, qual a conduta mais adequada?