Adolescente, do sexo feminino, 15 anos, negra, estudante. Admitida na unidade de emergência, referindo dor em MMII de uma hora de evolução em região posterior, mal caracterizada, de forte intensidade, sem irradiação e refratária ao uso de analgésicos comuns. Negava febre, dispneia, tosse, dor torácica, náuseas, vômitos, queixas gastrointestinais ou urinárias. Antecedentes pessoais: Portadora de anemia falciforme em acompanhamento ambulatorial. Referia três a quatro crises veno-oclusivas ao ano, necrose asséptica de cabeça de fêmur D e transfusões sanguíneas prévias. Ao exame físico: Regular estado geral, desidratada +/4, hipocorada 2+/4, ictérica +/4, eupneica, PA: 140/90 mmHg, FC: 115 bpm, T: 36,2ºC. AR: Sons respiratórios normais, sem RA, ACV: RCR, 2BNF, sem sopros, MMII: Ausência de edema, pulsos presentes e simétricos, panturrilhas livres. 24 horas após internação apresentou dispneia intensa associado à dor torácica, e queda da saturação (60% em ar ambiente). No caso relatado acima, qual a hipótese diagnóstica mais provável da complicação respiratória?
Questão
RJ - Faculdade de Medicina de Petrópolis - FMP - UNIFASE
2014
Residência (Acesso Direto)
Adolescente-sexo15348dfeb25
A
Síndrome torácica aguda.
B
Pneumonia bacteriana.
C
Hipertensão pulmonar.
D
Insuficiência cardíaca.