Após analisar os dados de internações por SRAG, o Ministério da Saúde concluiu que ""pessoas com 80 anos ou mais que se internaram na rede pública da capital paulista com COVID-19 grave tiveram menos chance de sobreviver do que aquelas que buscaram atendimento privado"". Os dados estão apresentados na tabela abaixo: TABELA: Número de internações, óbitos e Coeficiente de Mortalidade por SRAG no município de São Paulo, 2021. Em relação às conclusões do estudo, técnicos da saúde e pesquisadores fizeram os seguintes comentários: Pesquisador em saúde pública da Fiocruz e coordenador do projeto Infogripe, que monitora os índices nacionais de covid 19, Marcelo Gomes lembra ""que condições prévias desfavoráveis de pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica ajudam um pouco a explicar a diferença dos números nas redes público e privada. Mesmo se atendidos em rede privada, é possível que muitos desses casos tivessem o mesmo desfecho. Não se trata apenas de um debate sobre a capacidade do SUS de oferecer atendimento adequado"". Técnicos da Secretaria Municipal de Saúde informaram que ""não considera correto comparar serviços com perfis assistenciais diferentes, que consequentemente receberam pacientes com perfis distintos. Na fase pré-pandemia, os hospitais sob gestão estadual já respondiam por mais de 65% dos leitos clínicos e de UTI entre os serviços do plano de contingência de enfrentamento da COVID-19 de São Paulo, absorvendo os casos mais graves da doença desde o início da pandemia. A partir dos dados da tabela e dos comentários dos técnicos e pesquisadores, responda: Qual o Risco Relativo de Morte por SRAG entre a Rede Pública e a Rede Privada e quais os fatores podem estar interferindo na validade do estudo do Ministério da Saúde? Imagens anexas:

