Após prostatectomia radical, a incontinência geralmente é secundária à deficiência esfincteriana intrínseca. Em alguns homens, o esfíncter estriado pode estar pouco desenvolvido; em homens mais velhos, é mais fino e contém mais colágeno. No entanto, a causa predominante dessa deficiência é a lesão durante a ligadura e divisão do complexo da veia dorsal. Na incontinência urinária pós-prostatectomia radical,
Questão
GO - Universidade Federal de Goiás - UFG (Hospital das Clínicas de Goiás - HC)
2021
Residência (Acesso Direto)
Apos-prostatectomia58b899a402
A
a musculatura lisa da uretra, que contribui para a continência, pode ser danificada pela colocação de suturas pequenas e superficiais para a anastomose ou desnervada por lesão dos feixes vasculonervosos prostáticos.
B
para evitar complicações, é importante preservar o esfíncter estriado durante a dissecção apical, evitar tensão na anastomose final, reconstruir o colo da bexiga de forma que a abertura seja grande e flexível.
C
durante a recuperação, os pacientes precisam de incentivo e aconselhamento constantes em intervalos regulares. Até que o controle urinário retorne completamente, os pacientes são aconselhados a aumentar a ingestão de líquidos, evitar bebidas com cafeína e álcool.
D
os pacientes devem interromper os antagonistas α- adrenérgicos, caso eles os tomarem para o tratamento da hipertensão. O tratamento com imipramina ou α-agonistas em homens que não são hipertensos pode ser útil.