GABARITO: ALTERNATIVA E.

Estrategista,

Chamamos de morte materna ou óbito materno “a morte de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias após o término da gestação, independentemente da duração ou da localização da gravidez” (1). Esse tipo de morte “é causada por qualquer fator relacionado ou agravado pela gravidez ou por medidas tomadas em relação a ela” (1). Não é considerado óbito materno as mortes provocadas por causa externas, como acidentes, por exemplo.

Assim, a razão de mortalidade materna é calculada tendo o número de óbitos maternos no numerador e o número total de nascidos vivos no denominador.

No entanto, o candidato não deve confundir o conceito de morte materna com o conceito de mortes por causas maternas. São dois conceitos diferentes.

Como vimos acima, a morte materna é o óbito em decorrência do ciclo gravídico-puerperal e que ocorre durante a gestação ou em até 42 dias após o fim da gestação.

Em contrapartida, a morte por causa materna é aquela que também decorre do ciclo gravídico-puerperal, mas que não necessariamente aconteceu até o 42° dia após a gestação. Pode ser, por exemplo, que a morte ocorra após esse prazo. Nesse caso, não classificamos mais como uma morte materna, mas como uma morte por causa materna (1).

Nesse sentido, as mortes por causas maternas são aquelas que ocorrem entre o 42°dia e o 365º dia após o término da gestação. Nesse caso, elas são utilizadas para calcularmos a razão de mortalidade materna tardia.

Portanto, observe que a única diferença entre esses indicadores é o numerador.

E por sua vez, a única diferença entre esses numeradores (morte materna e morte por causa materna) é o intervalo de tempo após o término da gestação em que a mulher veio ao óbito.

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