O Sintomático Respiratório é “pessoa que, durante a estratégia programática de busca ativa, apresenta tosse por 3 semanas ou mais” e essa pessoa deve ser investigada para tuberculose através de exames bacteriológicos, radiológicos e teste tuberculínico.

A tomografia computadorizada (TC) do tórax é mais sensível para demonstrar alterações anatômicas dos órgãos ou tecidos comprometidos e é indicada na suspeita de todos os casos de TB pulmonar, pois ajuda na diferenciação com outras doenças torácicas, especialmente em pacientes imunossuprimidos.

Casos novos e retratamento (recidiva e reingresso após abandono) que apresentem doença ativa meningoencefálica e/ou óssea em adultos e adolescentes (≥ 10 anos de idade) deve ter a sua fase de manutenção com apenas duas drogas (rifampicina e isonizida) por 10 meses.

A indicação de internação compulsória para tratamento de tuberculose deve ser considerada nos casos de etilista, gestantes e pessoas vivendo com HIV, pelo grande risco de abandono do tratamento.

O tratamento da TB, além de importante para a condição da gestante, diminui o risco de transmissão ao feto, ao recém-nato, porém devido ao potencial risco de toxicidade neurológica ao feto, a isonizida deve ser substituída por outra droga.