No Brasil, a doença meningocócica é endêmica. O meningococo é a principal causa de meningite bacteriana no país. Os coeficientes de incidência têm sido reduzidos nos últimos anos, com registro de menos de um caso para cada 100.000 habitantes, entre os anos de 2014 e 2016. Acomete indivíduos de todas as faixas etárias, porém aproximadamente 30% dos casos notificados ocorrem em crianças menores de 5 anos de idade. Os maiores coeficientes de incidência da doença são observados em lactentes, no primeiro ano de vida. Nos surtos e epidemias, observam-se mudanças nas faixas etárias afetadas, com aumento de casos entre adolescentes e adultos jovens. Na forma mais grave, a meningococcemia, a letalidade chega a quase 50%. Desde a década de 1990, os sorogrupos circulantes mais frequentes no Brasil foram o C e o B. Após um período de predomínio do sorogrupo B, observa-se, a partir de 2005, um aumento no número e na proporção de casos atribuídos ao sorogrupo C em diferentes regiões do país. Em meados de 2010, devido ao aumento de circulação do sorogrupo C e à alta incidência da doença observada em crianças, a vacina meningocócica C (conjugada) foi introduzida no calendário de vacinação da criança. A vigilância epidemiológica tem como objetivo:
Questão
RJ - Hospital Unimed Rio
2023
Residência (Acesso Direto)
Brasil-doenc2047efa36dd
A
Detectar surtos no momento em que eles ocorrem.
B
Orientar a utilização e avaliar a efetividade das medidas de prevenção e controle.
C
Monitorar somente sorotipos de N. meningitidis circulantes.
D
Dar informações epidemiológicas somente no momento de surtos.