Características anatômicas e fisiológicas da criança, como: parênquima pulmonar com mais elastina (tornando o pulmão mais complacente e consequentemente com aumento da frequência respiratória basal) e menor consumo de O2 pelos tecidos, são fatores fundamentais para desenvolvimento de fadiga respiratória em processos etiológicos.

Pacientes com quadro de Insuficiência Respiratória Aguda devem prioritariamente receber suporte em oxigenioterapia, sendo que a decisão para ventilação invasiva é o resultado de avaliação médica associada a avaliação de equipe multidisciplinar envolvida no cuidado do paciente pediátrico.

Em pediatria, o comprometimento do sistema respiratório é responsável pela maior morbimortalidade nesta faixa etária sendo responsável pelo maior número de admissões em leitos de UTI.

Taquipneia é o sinal mais precoce de Insuficiência Respiratória Aguda em pediatria, porém bradipneia e apneia são sinais mais tardios e indicativos de maior gravidade em processos etiológicos.