Considere o seguinte caso: criança de 2 anos, 13 kg, sexo masculino, apresentando rinorreia clara, tosse discreta, febre baixa, que se iniciou há 2 dias. Evoluiu com "cansaço", o que motivou a mãe a procurar atendimento médico. Ao exame físico, constata-se: paciente com leve desconforto respiratório, estridor discreto, sibilos à ausculta e tempo expiratório prolongado, estável hemodinamicamente, ativo e reativo à manipulação, corado, hidrato, afebril (36,7º C). Baseando-se em seus conhecimentos e na história clínica apresentada, assinale a alternativa correta.
Questão
GO - Hospital Ortopédico de Goiânia - HOG
2019
Residência (Acesso Direto)
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A
Trata-se da síndrome do crupe, de etiologia provavelmente viral. Nesse caso, o mais importante é manter vias aéreas pérvias, realizar nebulização com solução salina e administrar corticosteroides por via inalatória o mais breve possível, com reavaliação periódica do padrão respiratório da criança.
B
Trata-se da síndrome do crupe, de etiologia provavelmente bacteriana, dada a faixa etária da criança. Nesse caso, o mais importante é manter vias aéreas pérvias e iniciar antimicrobianos o mais breve possível.
C
Trata-se de traqueite bacteriana, resultado de infecção secundária a uma síndrome viral. Nesse caso, o mais importante é manter vias aéreas pérvias e iniciar antimicrobianos o mais breve possível.
D
Trata-se da síndrome do crupe, de etiologia provavelmente viral. Nesse caso, o mais importante é: manter vias aéreas pérvias, realizar nebulização com Adrenalina (Epinefrina) na dose de 0,5 mL/kg (dose máxima de 5 mL), não diluída, e administrar corticosteroides por via inalatória.
E
Trata-e da síndrome do crupe, de etiologia provavelmente viral. Nesse caso, o mais importante é manter vias aéreas pérvias e administrar corticosteroides (via inalatória/sistêmica), com reavaliação periódica do padrão respiratório da criança. Inicialmente, não é necessária a nebulização com Adrenalina (Epinefrina).