Considere o caso a seguir:
Ao ser informado sobre a admissão de uma parturiente de 39 semanas e 2 dias de idade gestacional, o pediatra encarregado pela sala de parto prontamente requisitou o cartão de pré-natal desta mãe, inteirando-se de que se tratava de gravidez de risco habitual, com nove consultas realizadas em unidade básica de saúde, com sorologias para HIV, sífilis, toxoplasmose, rubéola e hepatite B não reagentes. A gestante apresentou níveis tensionais adequados em todas as consultas, níveis glicêmicos controlados e não houve episódios de infecção. Ao realizar anamnese materna, orientou a gestante acerca do papel do pediatra na sala de parto. Após isso realizou briefing com a equipe assistencial e novamente conferiu a presença de matérias e equipamentos necessários a reanimação neonatal.
Cerca de uma hora mais tarde, com a evolução do parto por via vaginal, ao nascimento observou-se que o recém-nascido estava hipotônico. O pediatra procedeu ao clamp imediato, levou o neonato ao berço aquecido, secou o paciente e estendeu levemente seu pescoço para abertura de via aérea. Ao constatar que a frequência cardíaca era de vinte batimentos por minuto, iniciou imediatamente ventilação com pressão positiva sem oxigênio suplementar. Solicitou a seu auxiliar que monitorizasse o paciente. Trinta segundos depois, notou que, apesar de a técnica de ventilação estar correta, a frequência cardíaca era de zero batimentos por minuto. Diante disso, iniciou imediatamente massagem cardíaca sincronizada em três compressões para uma ventilação. Assegurou-se que a técnica de compressão e ventilação com máscara facial estavam corretas.
Como não houve melhora, procedeu à infusão de adrenalina - via cateter umbilical - de três em três minutos, e finalmente ao uso de expansão com soro fisiológico. Ainda assim, o paciente não apresentou melhora com as medidas instituídas, evoluindo para óbito.
Nesse caso, ao avaliarmos a abordagem do pediatra, é CORRETO afirmar que: