GABARITO: ALTERNATIVA A

Fala, Estrategista! Tema bastante importante agora e que ganhou elevada relevância durante a pandemia COVID19. Em que cenários clínicos devemos dosar o D-dímero?

Primeiramente vamos explicar o que é esse exame e o que ele representa. O D-dímero é um produto da degradação da fibrina, uma proteína envolvida na formação de coágulos sanguíneos. Quando ocorre a quebra da fibrina, como parte normal do processo de dissolução de coágulos, o D-dímero é liberado na corrente sanguínea.

Portanto, o nível de D-dímero no sangue aumenta em situações em que há formação ou destruição aumentada de coágulos, como ocorre em distúrbios tromboembólicos, embolia pulmonar, trombose venosa profunda, coagulação intravascular disseminada (CID), infarto do miocárdio e outras condições que envolvem inflamação e coagulação.

As situações clínicas em que solicitamos esse exame principalmente são sob a suspeita de TEP e sob a suspeita de dissecção aguda de aorta. Vamos avaliar afirmativas uma a uma para encontrar a melhor resposta da nossa questão:

I - Correta

Avaliando o paciente pelo Score de Wells, em caso de baixa probabilidade solicitamos d-dímero que irá nos auxiliar na necessidade ou não de um exame de imagem mais avançado.

II - Incorreta

Apesar do uso equivocado por vezes, não é necessário avaliar esse exame de forma ambulatorial no contexto de COVID19.

III - Incorreta

A indicação de anticoagulação no paciente com COVID19 respeita as mesmas indicações de pacientes sem essa indicação. Durante a pandemia observamos diversas condutas equivocadas que não auxiliaram no manejo dos pacientes e só aumentaram o risco de sangramento.

IV - Incorreta

No contexto de paciente com sepse já se imagina que ele tenha o d-dímero aumentado e se há elevada suspeita de TEP nosso exame a ser pedido é a angioTC tórax. O d-dímero no contexto do TEP só é validado em caso de paciente no pronto-socorro em avaliação clínica não sendo validado para pacientes internados.

V - Correta

Avalia o risco de CIVD e está correto.