Considere os trechos a seguir extraídos de uma matéria SUS (ainda) ameaçado (RADIS, Número: 156 * Setembro 2015). Num intervalo de menos de 48 horas, o Sistema Único de Saúde viveu o sobe e desce de uma gangorra ameaçadora. Era segunda-feira, 10 de agosto, quando o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) encaminhou ao Palácio do Planalto um documento intitulado Agenda Brasil - conjunto de 28 medidas para enfrentar a crise econômica no país. Ninguém podia imaginar que, em meio a outras propostas controversas, o pacote trouxesse uma ameaça explícita ao SUS. Estava lá, no terceiro ponto do eixo que se refere à proteção social: "Avaliar possibilidade de cobrança diferenciada de procedimentos do SUS por faixa de renda", (...). Em relação ao SUS, Rosa Marques chamou a atenção para o fato de, no capitalismo contemporâneo, o endividamento dos Estados e a relação estabelecida entre esses e seus credores falar mais alto "Honrar os contratos, mesmo que draconianos, torna-se prioridade número um, de modo que tudo mais fica a ele subsumido", disse, "Introduzir o co-pagamento no SUS resultaria em diminuir o gasto social e dispor de mais recursos exatamente para honrar essa dívida". Sobre o Sistema Único de Saúde, a Reforma Sanitária Brasileira, e as mudanças no Estado brasileiro, analise as afirmações abaixo:
I- O sistema de co- pagamento no uso dos serviços públicos é inerente a um país capitalista como o Brasil, previsto na constituição, e necessário para aprofundar a consolidação do SUS e melhorar o financiamento e a universalidade.
II- A Reforma Sanitária Brasileira surge na democratização brasileira defendendo uma reforma geral para o Brasil, entendendo como parte da reforma do setor saúde o direito a educação, segurança alimentar, reforma agrária, entre outras.
III- As influências dos planos de saúde no legislativo brasileiro resultam a possíveis ameaças ao SUS, uma vez que na prática não temos no Brasil um sistema único, e sim um mix público/privado que disputam o financiamento.
Estão Corretas: