GABARITO: ALTERNATIVA A.

A Instrução Normativa do INSS nº 31/2008 prevê três espécies de nexo técnico previdenciário, conforme você pode ler no trecho a seguir:

Art. 3º O nexo técnico previdenciário poderá ser de natureza causal ou não, havendo três espécies:

I - nexo técnico profissional ou do trabalho, fundamentado nas associações entre patologias e exposições constantes das listas A e B do anexo II do Decreto nº 3.048/99;

II - nexo técnico por doença equiparada a acidente de trabalho ou nexo técnico individual, decorrente de acidentes de trabalho típicos ou de trajeto, bem como de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele relacionado diretamente, nos termos do § 2º do art. 20 da Lei nº 8.213/91;

III - nexo técnico epidemiológico previdenciário, aplicável quando houver significância estatística da associação entre o código da Classificação Internacional de Doenças-CID, e o da Classificação Nacional de Atividade Econômica-CNAE, na parte inserida pelo Decreto nº 6.042/07, na lista B do anexo II do Decreto nº 3.048/99.

Vou esclarecer melhor o conceito de nexo técnico por doença equiparada a acidente de trabalho ou nexo técnico individual, a espécie mencionada na questão. Nesse tipo de nexo, caberá a avaliação do perito se a lesão ou doença for decorrente de acidentes de trabalho típicos (ex.: fratura após queda de andaime), acidente de trajeto (ex.: atropelamento no caminho da casa para o trabalho) ou condições laborais (ex.: pessoa que digita excessivamente e desenvolve a síndrome do túnel do carpo). Portanto, na avaliação do nexo técnico individual, o perito do INSS avaliará individualmente o enquadramento em uma dessas três descrições legais de acidente de trabalho.

Agora podemos entender melhor as alternativas: