Criança de 6 anos é levada à consulta ambulatorial com queixa de baixo rendimento escolar e mudança recente de comportamento. Os relatórios escolares dos anos anteriores registram um garoto tímido, de poucos amigos, contudo, com bom relacionamento com todos na classe. As observações no período pré-escolar relatam dificuldade na elaboração de rimas e na pronúncia de palavras, em especial aquelas com sons semelhantes (exemplo: faca/vaca), e dificuldade de soletração. Nesse momento de fase escolar, apresenta leitura lenta, com muitos erros, além de vários erros de escrita. Frequentemente, o próprio paciente não entende o que escreveu. Há relato de aumento da agressividade com seus amigos de turma e professores, em especial no ano vigente, em que está sendo alfabetizado. Sobre o aprendizado, refere-se que o paciente “aprende melhor ouvindo do que escrevendo”. Ao exame, apresenta-se um pouco retraído ao início da consulta, ficando descontraído com o passar do tempo, respondendo às perguntas que lhe são feitas e demonstrando bom grau de raciocínio lógico e abstrato. O diagnóstico mais provável e a terapêutica indicada para o transtorno apresentado, respectivamente, são: