Criança com 4 anos de idade comparece ao posto de saúde com história de febre alta, calafrios, tosse seca e mal estar há dois dias. Hoje iniciou forte dor de garganta e a mãe notou um "caroço" no pescoço. Ao exame: regular estado geral, hipoativo, febril, orofaringe bastante hiperemiada com exsudato branco acinzentado e enantema em palato, região cervical com presença de gânglio aumentado de volume em região submandibular, medindo aproximadamente 1,5 cm de diâmetro, doloroso à palpação, móvel, com consistência firme e sem sinais flogísticos. Exame segmentar restante sem outras alterações. O pediatra fez o diagnóstico de amigdalite estreptocócica e prescreveu Ampicilina por 7 dias. Após o término do tratamento, a genitora retorna com a criança referindo que, apesar do uso correto da medicação, a criança mantinha febre, o "caroço" havia aumentado, no dia anterior começou a apresentar umas “bolinhas vermelhas ” no corpo, e notou que os olhos da criança estavam inchados. Ao exame físico, a criança apresentava-se abatida, febril, levemente ictérica, mantinha exsudato em orofaringe, edema palpebral bilateral, exantema maculo-papular com textura de lixa fina no tronco e na face, gânglio cervical medindo agora 2 cm de diâmetro, com as mesmas características anteriores, além de microadenopatia cervical, axilar e inguinal. Aparelho respiratório e cardiovascular sem alterações, abdome flácido, fígado palpável a 3 cm do rebordo costal direito, e baço a 5 cm abaixo do rebordo costal esquerdo, ambos pouco dolorosos à palpação. Quanto ao edema palpebral citado, pensando no principal diagnóstico, pode- se afirmar:
Questão
SE - Universidade Federal de Sergipe - UFS (Hospital Universitário de Sergipe)
2016
Residência (Acesso Direto)
Crianc-com-4-anos2479f94e842
A
É denominado sinal de Hoagland.
B
É denominado sinal de Claude Bernard Horner.
C
Não possui denominação específica, pois é secundário a lesão renal.
D
É secundário, sem sombra de dúvida, a uma reação alérgica, sendo característico de angioedema.