Cristina traz, para atendimento na emergência infantil, Alessandra, sua filha de três meses e meio de idade, com quadro de febre intermitente, tosse seca há um mês, que, na última semana, tornou-se mais intensa, produtiva e acompanhada de "cansaço" e de dificuldade para se alimentar (seio materno exclusivo). Nunca tinha apresentado qualquer problema de saúde. Nasceu de parto eutócico, a termo, sem intercorrências. O peso de nascimento de Alessandra foi 2950 gramas e a alta se deu em 48 horas, com bebê alimentando-se ao seio materno. Durante a avaliação clínica e complementar, você indica a necessidade de internação de Alessandra, por diagnóstico de pneumonia. Cristina é do lar, tem 17 anos e vive com Luciano, 19 anos, ajudante de obras, pai de seus dois filhos. O casal estudou até a 6a série do primeiro grau; ambos pararam de estudar quando Cristina engravidou pela primeira vez. Moram em casa com um cômodo,água e esgoto encanados. Durante os procedimentos de internação de Alessandra, você solicita aos pais o cartão vacinal. Nele há registro de vacinação BCG e de 1ª dose da anti-Hepatite B, ambas administradas no berçário. Luciano, o pai, afirma que não levou a filha ao posto de saúde porque Cristina esteve internada também por pneumonia. Ao conversar com a mãe, você identifica que ela não planejou nenhuma das duas gestações. Seu filho mais velho tem dois anos e dois meses. Durante a gestação de Alessandra, foi a três consultas do pré-natal (no 1o, no 2o e no 6o mês da gestação). Algumas inadequações podem ser percebidas no pré-natal de Cristina, que não atendeu a exigências mínimas preconizadas pelo Ministério da Saúde. As esferas do SUS responsáveis por garantir a atenção pré- natal e o prazo limite ideal para seu início são, respectivamente: