D.J.S., sexo feminino, 42 anos, obesa grau 1, com relato prévio de 6 episódios de cólicas biliares no último ano e não conseguiu realizar a USG abdominal na UBS, chega ao pronto atendimento do Hospital Municipal com dor tipo cólica e contínua em andar superior abdominal iniciada há 12 horas, piora progressiva, associada a náuseas, vômitos e febre com calafrios (TAx. = 38°C). Notou há 3 dias que "seus olhos e sua pele estavam ficando amarelados". Exame físico: Mal Estado Geral (MEG); orientada no tempo e espaço; FR = 29 irpm; FC = 112 bpm; PA = 105 x 72 mmHg; TAx. = 38,4°C; ictérica 3+/4+, acianótica. AR: MVUA, sem ruídos adventícios. ACV: RCR, 2T, bulhas normofonéticas, sem sopros ou extrassístoles. Abdome: globoso, extenso panículo adiposo dificultando palpação; palpação superficial e profunda dolorosa difusamente, principalmente em hipocôndrio direito, pouco tenso, sem sinais de irritação peritoneal, ausência de massas ou visceromegalias palpáveis. Ausências de abaulamentos ou circulações colaterais. MMII: sem edemas ou empastamentos. Pulsos simétricos e palpáveis, finos e rápidos. Extremidades aquecidas e perfusão capilar < 2 segundos.
De acordo com o caso clínico apresentado, analise as afirmativas abaixo.
I- A principal hipótese diagnóstica é colecistite aguda alitiásica.
II- O diagnóstico e a terapêutica definitivos nesta patologia são obtidos com a colangiopancreatografia retrógrada endoscópica.
III- O exame físico abdominal desta paciente apresenta o sinal semiológico de Murphy.
IV- Icterícia, febre com calafrios e dor abdominal constituem a tríade de Charcot e definem a colangite não supurativa em curso.
V- A colangiorressonância é método complementar de escolha diante da suspeita de obstrução dos ductos biliares por cálculos de origem biliar.
Está CORRETO o que se afirma em: