Fala, Estrategista!

Frase dita e redita em nossas aulas de Asma, pessoal: o pilar do tratamento da Asma é o corticóide inalatório!

Até poucos anos atrás, muitos pacientes com asma leve utilizavam apenas beta2 agonista de curta ação (SABA, como salbutamol) “sob demanda”. No entanto, estudos mostraram aumento do risco de exacerbações, hospitalizações e mortalidade quando se usa apenas SABA, pois ele não controla a inflamação de base da asma.

A partir das atualizações mais recentes, TODOS os pacientes com asma, independentemente da gravidade, devem receber corticoide inalatório ― seja de uso regular, seja associado ao uso “sob demanda” do broncodilatador. Isso é fundamental para reduzir o risco de exacerbações sérias!

Vamos relembrar nosso fluxograma de tratamento, pessoal: as diretrizes do Global Initiative for Asthma (GINA) enfatizam um modelo de escalonamento do tratamento da asma baseado na resposta dos pacientes à terapêutica. Nas etapas iniciais de tratamento, é fundamental utilizar abordagens que não só controlem os sintomas, mas também minimizem os efeitos colaterais.

- ETAPAS 1-2: Corticóide inalatório + Formoterol (se necessário).

- ETAPA 3: Corticóide inalatório + Formoterol em dose de manutenção. Notem a alteração aqui: o Formoterol deixa de ser SOS, entrando com administração fixa!

- ETAPA 4: Corticóide inalatório em dose média + Formoterol manutenção. Aqui, aumenta-se pela primeira vez a dose de corticóide inalatório.

- ETAPA 5: Adicionar tiotrópio. Referencial para fenotipar +/- Anti-IgE, anti IL 5/5R, anti-IL-4R. Considerar altas doses de corticóide inalatório + LABA.

Diagrama, Texto

Descrição gerada automaticamente

Vamos, então, às alternativas: