A atuação dos agentes comunitários de saúde (ACS) e dos agentes de combate às endemias (ACE) é de suma importância nas ações de enfrentamento às arboviroses. Ambos devem atuar de maneira integrada e complementar, realizando visitas domiciliares e intervindo nos diversos espaços da comunidade. Essa abordagem fortalece o vínculo e a comunicação entre a população e os serviços de Atenção Primária, enquanto conduzem ações de vigilância e busca ativa de casos, alinhadas ao perfil epidemiológico do território.

A vigilância e o controle das arboviroses estão relacionados a atividades articuladas entre áreas técnicas do setor saúde e dos setores parceiros (educação, meio ambiente, defesa civil, planejamento, assistência social etc.), sem a participação da sociedade civil.

A dengue, a Chikungunya e a Zika compartilham sinais clínicos semelhantes, o que facilita a suspeita inicial e o diagnóstico diferencial pelo profissional de saúde, predispondo manejo clínico adequado e à ocorrência de formas mais leves da doença, diminuindo o número de óbitos.

A proliferação do vetor não é afetada por fatores associados à infraestrutura urbana e social do país.

Situações como falta de saneamento básico e de abastecimento de água não são preponderantes para a existência do vetor em convívio íntimo com a população.