GABARITO: ALTERNATIVA D

Exacerbações de asma são definidas como episódios agudos ou subagudos de piora progressiva dos sintomas como dispneia, tosse, sibilância e aperto torácico, associados à perda de função pulmonar, que ocasiona a necessidade de aumento de medicação. Habitualmente ocorrem em resposta a agentes infecciosos virais, poluição, pólen, tabaco ou drogas como anti-inflamatórios não esteroidais.

O diagnóstico é, na maioria das vezes, clínico, devendo ser complementado com função pulmonar quando disponível, medida pelo pico de fluxo expiratório (PFE) ou pelo volume expiratório forçado no 1º segundo (VEF1), comparando com medidas prévias ou com o predito para o paciente.

O suporte ventilatório na crise asmática pode ser invasivo (intubação traqueal) ou não invasivo (VNI). O suporte ventilatório com VNI para tratar insuficiência respiratória causada por crise de asma é controverso e, portanto, aplicado apenas em casos selecionados.

A VNI pode ser utilizada como primeira opção para melhorar a ventilação e oxigenação naqueles pacientes com nível de consciência mantido e necessidade de frações inspiradas de O2 (FIO2) < 50%. Recomenda-se avaliação de resposta em 30 a 60 minutos.

De acordo com o GINA 2020 (Global Initiative for Asthma), diretriz mundial de manejo da asma, frente a um paciente com sonolência, confusão ou tórax silencioso, deve-se providenciar vaga em unidade de terapia intensiva (UTI), iniciar B2-agonista de curta ação (SABA), brometo de ipratrópio, oxigenioterapia para alvo de saturação de 93-95% e corticoide sistêmico, enquanto se prepara o paciente para intubação!

Quais são indicações absolutas para prosseguir com intubação orotraqueal?