Vamos relembrar as principais características necessárias a um curativo ideal à luz das evidências científicas.

1. Não adesão: É crucial que o curativo não adira à ferida para evitar danos ao tecido em cicatrização e minimizar a dor durante a troca do curativo.

2. Atividade antimicrobiana e isolamento do meio externo: A capacidade de prevenir infecções é uma característica desejável, especialmente em feridas que estão em risco de contaminação bacteriana.

3. Absorvência: O curativo deve ser capaz de absorver o exsudato da ferida, mantendo um ambiente úmido que favorece a cicatrização, mas sem causar maceração da pele ao redor.

4. Facilidade de remoção e troca menos frequente: Curativos que são fáceis de remover e que requerem trocas menos frequentes são preferidos, pois reduzem a dor e o desconforto para o paciente.

5. Flexibilidade e conforto: O curativo deve ser flexível para se adaptar ao movimento do corpo e confortável para o paciente, o que é especialmente importante em áreas de articulação.

6. Custo-efetividade: Embora o custo inicial de curativos avançados possa ser mais alto, sua eficácia em acelerar a cicatrização e reduzir a frequência de trocas pode torná-los mais econômicos a longo prazo.

7. Manutenção de um ambiente úmido: Um ambiente úmido é benéfico para a cicatrização, promovendo o desbridamento autolítico e a formação de matriz.

Dito isso, vamos às alternativas.