Dona Maria Aparecida tem 92 anos, escorregou na cozinha no meio da noite, caindo da própria altura. Não conseguiu se levantar e foi acudida pelos familiares que chamaram o SAMU. Foi levada para o hospital de referência da cidade onde foi constatada fratura de fêmur. Ficou com a perna afetada sob tração durante uma semana. Seu médico não indicou cirurgia em função de sua idade e suas condições clínicas: era magra e hipertensa, ainda que controlada com medicamentos, e tinha insuficiência cardíaca leve. Sua radiografia de tórax mostrava congestão pulmonar discreta e sinais de aterosclerose. Voltaria para casa, mas teve intensificação de uma tosse seca que passou a produtiva, sem febre. Como tinha algum desconforto respiratório, seus familiares resolveram pedir ao médico assistente que permanecesse internada. O médico já notara estertores finos nas bases pulmonares, mas considerou ser decorrente do grau de insuficiência cardíaca e do fato de estar acamada. Dona Maria Aparecida piorou muito seu estado respiratório, o médico assistente contou que tinha broncopneumonia. Apesar dos cuidados intensivos, dona Maria faleceu depois de três dias. No Atestado de Óbito, as causas: básica, contributiva e determinante são, respectivamente:
Questão
SP - Faculdade de Medicina de Jundiaí - FMJ (Hospital Universitário de Jundiaí)
2015
Residência (Acesso Direto)
Dona-Maria-Aparecida188e9fc6282
A
Broncopneumonia, insuficiência respiratória e fratura do fêmur.
B
Insuficiência respiratória, broncopneumonia e insuficiência cardíaca.
C
Broncopneumonia, fratura de fêmur e hipertensão arterial.
D
Fratura de fêmur, hipertensão arterial e insuficiência cardíaca.
E
Fratura do fêmur, insuficiência cardíaca congestiva e broncopneumonia.