Dr. Armando, médico de família recém -contratado, recebeu em seu consultório Carlos, um garoto de 7 anos de idade. Sua mãe trazia uma carta de sua escola em que sua professora de classe e a coordenadora pedagógica assinavam e diziam que Carlos era distraído, tinha dificuldades na alfabetização, tumultuava as aulas e, algumas vezes, mostrava- se violento. Dr. Armando perguntou se não havia uma psicopedagoga na escola, a mãe respondeu que não sabia. Após a anamnese e o exame físico minuciosos não percebeu alterações clínicas na criança. Pessoalmente, procurou a enfermeira da unidade e o profissional administrativo a fim de saber para onde encaminhar Carlos; ligaram para o serviço ambulatorial secundário de psiquiatria, de neurologia, ao Centro de Atenção Psicossocial Infantil, acabando por encaminhá -lo, sem convicção, para uma faculdade conveniada de psicologia, após receber respostas controversas dos diversos lugares. Dr. Armando pensou consigo: “– Essa rede não funciona!”.
O princípio do SUS não contemplado para Carlos é o da