Durante consulta médica, mulher de 32 anos queixa-se de dor de cabeça diária há cerca de quatro meses, que incomoda muito e interfere nas atividades cotidianas. Relata cefaleia holocraniana, como se fosse um aperto, que não consegue diferenciar quando começa ou termina, às vezes relacionada a dor na nuca e fotofobia. Nega diminuição da acuidade visual, fonofobia ou náuseas. Há dois meses, faz uso de dipirona e paracetamol quase todos os dias, mas reclama que quase não fazem mais efeito. Ao exame físico, apresenta pontos-gatilhos em região cervical posterior e trapézio, exame neurológico sem alteração. Considerando o tipo de cefaleia primária apresentada, a conduta adequada inclui:
Questão
RJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro - (Pró-MFC) - UERJ (Hospital Universitário Pedro Ernesto - HUPE)
2025
Residência (Acesso Direto)
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Durante-consulta106f8f67502
A
suspender os analgésicos simples pela possibilidade de associação com cefaleia secundária e buscar estratégias alternativas para o tratamento
B
prescrever relaxantes musculares pela associação do quadro com contratura muscular em associação aos analgésicos simples
C
prescrever terapia profilática com antidepressivos tricíclicos e betabloqueadores em associação aos analgésicos simples
D
suspender os analgésicos simples e prescrever opioides no tratamento agudo da crise devido à intensidade da dor