Durante uma corrida de leito na enfermaria de pediatria você avalia uma criança com 8 anos, portadora de doença falciforme homozigótica, internada há 24h por um quadro de pneumonia. O preceptor pede aos cinco internos que falem um pouco sobre esta doença. Pedro fala que o agente etiológico mais comum para esta complicação é o pneumococo. Paulo afirma que o antibiótico de escolha é a ceftriaxona e, caso seja uma área de pneumococo resistente, a vancomicina deve ser adicionada. Ângela menciona a necessidade de vacinação completa com reforços periódicos das vacinas contra pneumococo e meningococo. Elisa lembra da importância da antibioticoterapia profilática até os cinco anos. João define que a duração do tratamento deve ser semelhante ao das pneumonias de crianças sem doença falciforme. A mãe da criança estava presente no momento desta discussão e aproveita para fazer algumas perguntas sobre os cuidados que deve ter com o outro filho que tem 2 meses e é portador do traço falciforme. O preceptor pede que os internos respondam. Pedro afirma que esta criança não deve fazer uso do ferro profilático porque é portador do traço de uma anemia hemolítica. Paulo orienta a mãe a seguir o esquema vacinal do PNI, não sendo necessária nenhuma vacina especial para o traço falciforme. Ângela explica para a mãe que em situações de estresse, hipóxia, desidratação e infecção, esta criança pode vir a "falcizar". Elisa nega a necessidade de antibioticoterapia profilática. João orienta a mãe sobre a importância do planejamento familiar para este paciente quando ele se tornar adulto. Qual dos internos deu uma orientação equivocada?