Durante seu plantão na UTI, você está atendendo um paciente chamado L.F.P, de 62 anos, portador de Insuficiência Cardíaca com fração de ejeção reduzida, internado devido a choque séptico de foco pulmonar, em uso de piperacilinatazobactam 4,5 gramas de 6/6 horas. No momento de sua avaliação, o paciente encontra-se intubado em ventilação mecânica, sob modalidade assistido-controlada, modo VCV, com volume corrente (VC): 360 ml, frequência respiratória (FR): 16 irpm, PEEP: 5 cmH2O, FiO2: 30%, monitorizado hemodinamicamente com pressão arterial invasiva e pressão venosa central, que estão respectivamente em 112/64 mmHg e em 3 cmH2O.Ao checar os exames laboratoriais, você percebe um Hb: 5,6 g/dl, e opta então por indicar transfusão de concentrado de hemácias, e solicita três bolsas. Após cerca de 2 horas, durante a infusão da segunda bolsa, você é chamado pela enfermagem, pois o paciente está dessaturando. Ao avaliar o paciente, você observa que a SaO2 está em 84% e decide então aumentar a PEEP para 10 cmH2O e a FiO2: 60%, com pouca resposta. Após a sua intervenção, você avalia os demais parâmetros do paciente e vê que a PA está em 134/88 mmHg e a PVC está em 16 cmH2O. Você decide então por realizar um POCUS e vê que ambos os pulmões apresentam-se com padrão B, com diâmetro de veia cava inferior de 29 mm, sem variabilidade respiratória.
Qual o possível diagnóstico e a melhor conduta a ser tomada?