O desempenho insatisfatório da assistência pré-natal deve ter influenciado na determinação dos coeficientes de mortalidade infantil, principalmente dos componentes neonatal precoce e tardio, que representam cerca de 60% das crianças que morrem antes de completar 1 ano de vida.

O desempenho insatisfatório da assistência pré-natal não influenciou os coeficientes de mortalidade infantil no município de São Paulo, tendo em vista que esta é apenas influenciada pelas condições socioeconômicas.

O desempenho insatisfatório da assistência pré-natal não influenciou os coeficientes de mortalidade neonatal, mas só os de mortalidade perinatal, pois os primeiros dependem unicamente da assistência ao parto; o mesmo estudo mostrou que entre 1986 e 1996 a cobertura hospitalar ao parto tende a se universalizar na cidade de São Paulo.

O desempenho insatisfatório da assistência pré-natal não influenciou na determinação da prevalência do baixo peso ao nascer no município de São Paulo, pois o peso ao nascimento depende da duração da gestação e do crescimento intra-uterino.

O componente pós-neonatal do coeficiente de mortalidade infantil é pouco influenciado pelo desempenho insatisfatório do pré-natal, tendo em vista que a principal causa de morte em criança de 28 dias a 1 ano de idade é a doença diarréica que sofre influência do estado nutricional e das condições de salubridade.