SP - Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo - SMS
2021
Residência (Acesso Direto)
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FERNANDES, Cesar Eduardo; SILVA DE SÁ, Marcos Felipe. Tratado de Obstetrícia Febrasgo. 1. ed. Rio de Janeiro: ELSEVIER, 2019.
No que se refere aos partogramas apresentados, é correto afirmar que o partograma de número
A
1 representa uma distocia de descida chamada fase ativa prolongada. A causa dessa distocia é a desproporção cefalopélvica que, na maioria dos casos, é secundária a apresentações fetais defletidas ou em variedades de posição transversas ou posteriores.
B
2 representa uma distocia de dilatação chamada parada secundária da dilatação. A principal causa dessa anormalidade é a presença de contrações em número ou qualidade insuficiente para promover a dilatação do colo uterino.
C
3 representa uma distocia de descida chamada parada secundária da descida. A verticalização da parturiente, a rotura de bolsa amniótica e a rotação manual do polo cefálico podem auxiliar em sua correção.
D
4 representa uma distocia de descida chamada período expulsivo prolongado. A principal causa dessa anormalidade é a desproporção cefalopélvica.
E
4 representa uma distocia de dilatação chamada parto taquitócico. Essa distocia está associada a maiores riscos de hemorragia puerperal, tanto por atonia uterina quanto por lacerações de trajeto.