GABARITO: ALTERNATIVA D

Querido aluno, algumas coisas vamos precisar decorar nessa trajetória, mas entendendo o conceito ficará mais fácil! Vamos lá?

A classificação de Child-Pugh é um sistema de estadiamento clínico e laboratorial com valor prognóstico para o paciente com cirrose hepática, independente da etiologia. Apresenta fator preditivo confiável de sobrevida e pode ajudar a decidir sobre condutas nesse paciente, como indicação de transplante hepático, tratamentos medicamentosos ou terapia do carcinoma hepatocelular. Só para retomar um conceito, a lista de transplante hepático é organizada por outro score, chamado MELD, mas a classificação de Child-Pugh ajuda a selecionar quais pacientes deveriam ser avaliados para o transplante.

A classificação de Child-Pugh leva em consideração 5 variáveis, 3 laboratoriais e 2 clínicas, recebendo pontuações de 1 a 3 para cada uma. Aqui já podemos ver um conceito importante: não existe Child-Pugh 0, ele varia de 5 a 15. Além de pontos, dividimos, ainda, por letras: A, B ou C. Quanto mais grave o paciente, mais alterados vão ser os parâmetros e maior vai ser a sua pontuação no score.

Agora analise essa tabela com a Classificação de Child-Pugh:

Uma forma de gravar os conceitos e acertar as questões envolvendo esse tema é saber quais são as variáveis e ter em mente o que seria um valor normal e um valor alterado. É importante entender que, por se tratar de um score que avalia função hepática, vamos usar os parâmetros que avaliam isso. Quais são os exames, então, da PROVA DE FUNÇÃO HEPÁTICA? A resposta é bilirrubinas totais, tempo de protrombina/INR e albumina. Além disso, quais são as complicações clínicas mais comuns da cirrose que refletem disfunção do fígado? Ascite e encefalopatia.

Podemos também lançar mão de um método mnemônico: BEATA.

Bilirrubinas

Encefalopatia

Ascite

Tempo de protrombina

Albumina

Vamos voltar à questão! Estamos procurando a alternativa que não apresenta um parâmetro utilizado na Classificação de Child-Pugh.