GABARITO: ALTERNATIVA E

Os tumores secretores de catecolaminas, originários das células enterocromafins da medula adrenal e dos gânglios simpáticos, são referidos como “feocromocitomas” e “paragangliomas secretores de catecolamina” (ou feocromocitomas extra-adrenais), respectivamente. De 10 a 15% deles são paragangliomas e apenas 10% são malignos. Cerca de 40% dos casos são familiares e, embora possam acometer pessoas de qualquer idade, são mais comuns na 4ª e na 5ª década de vida, acometendo igualmente ambos os sexos.

Devemos suspeitar da existência de um feocromocitoma sempre que nos depararmos com um caso de hipertensão, paroxística ou sustentada, acompanhada da tríade clássica: cefaleia, sudorese e taquicardia. Boa parte dos pacientes apresenta essa sintomatologia em forma de “paroxismos” (crises durante as quais os sinais e sintomas se apresentam de forma aguda e com maior intensidade). Outros sinais e sintomas associados são tremores, palidez, rubor facial, fraqueza, dispneia, inquietação e ansiedade, dor abdominal, náuseas e vômitos, perda de peso, constipação, poliúria e polidipsia.

Além disso, a descarga adrenérgica pode ser intensa a ponto de causar dor precordial e alterações eletrocardiográficas sugestivas de isquemia. A depender do grau da doença e da duração da exposição às catecolaminas em níveis suprafisiológicos, pode-se observar as seguintes complicações: insuficiência cardíaca, arritmias, cardiomiopatias, encefalopatia, acidente vascular cerebral, dissecção aórtica, lesão renal aguda, edema pulmonar, retinopatia hipertensiva e isquemia intestinal.

Dito isso, vamos às alternativas: